segunda-feira, 21 de abril de 2008

A Europa morreu...

Rufando neste meu sonho impune possa eu esperar, acordar o teu indignado coração, tão velho, porém tudo neste mundo se equilibra e compensa, como já foi verificado.
Que rugas são essas tão profundas que fazes transparecer e que mesmo usando essas máscaras nem o sol consegues esconder?
Eras tão jovem, bela e ingénua que numa só palavra te descreveria como a “verde Europa”, fazes feliz a quem por ti dá tudo, quem sabe a vida. Crianças, jovens e velhos lutam do teu lado para que sejas a maior, tu ó “nostra terra”.
Mas, de verde passaste a azul e nem num piscar de olhos viraste cinzenta. Tão cinzenta como a cor das cinzas daqueles corpos que por ti passaram e que tu por seres tão cruel…simples pó se tornaram.
Porquê Europa? Porque mandaste que me ligassem a anunciar a tua morte quando já sabias que de ti já nada restava há décadas?
Se soubesses o quanto chorei para que tudo isto não passasse de um sonho…!

Catarina Cachada

Sem comentários: