Acordes suaves de uma melodia
composições reconfortantes de um livro,
posso saltar nota a nota rumo à cultura.
Sentimentos que jorram numa torrente de emoções
o deserto de uma cultura barcelense, uma luz na escuridão.
Um pedaço de um trailer uma cena no vendaval.
A minha cultura solta nas mãos de um qualquer
uma tela pendurada no vazio,
uma exposição, um último pedido de atenção.
Uma letra solta veio mergulhar no nada,
canções entrelaçam-se ao vento.
Olhei uma pintura amontoada,
orvalhava cenas de um filme.
As palavras são simples essência da vida
canções de amargura,
telas pintadas que se infiltram na pele
algo que vem e que vai,
mas a cultura fica.
Surgiste como um suspiro de leve
e sem palavras te impuseste
aproximaste-te do meu concelho
e a sorrir apertei o galo junto ao peito
a tremeluzir uma réstia de cultura...
Catarina R. Cachada
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1 comentário:
Poesia bela... mas que não cai na vulgaridade.
É bom expressar sentimentos verdadeiros para algo tão verdadeiro como a cultura.
Ficaria deliciado com mais poemas teus.
Esperarei.
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