quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Call Girl




Senhores e Senhoras, bem vindos ao cinema das mamas. Menina Soraia e suas irmãs Chaves entram em grande plano, no grande filme que se denomina Call Girl. “Bom filme” entenda-se como bom prisma sexual, que sem ser sexy, o é.
Digamos que para uns o filme é da máxima qualidade artística. Porque, segundo estes, estes mesmos, “intelectuais natos”, leitores de grandes clássicos, visionários do grande cinema de autor, falar de Portugal é falar de: corrupção, prostituição, tradições, sexo, polícias com um excelente vocabulário (onde expressões tais como: “caralho”, numa deixa são utilizadas constantemente). Estes portugueses, cultíssimos, e atentos ao mundo actual, procuram neste filme as críticas que não há no resto da arte portuguesa.
Para outros, o filme não passa de uma lavadura mal ingerida e em breve descarregada! Mamas, mas nós já falámos delas, certo? Voltamos a falar: Mamas! Há, novamente, mamas, palavrões, muitos palavrões a adornar a “história da Carochinha”…
Sem mais nada a acrescentar, depois de tal vómito, e esperando que o Mundo (não) julgue os portugueses com base na copa da menina Chaves, despedimo-nos com:



“- Tás tão fodido, meu!”
“-Mas deixa lá, se não houvesse gajos como nós o mundo era muito pior”.


Heika Castro
Zita Esquerda de Sá

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